Curar el pasado : teoría, curaduría y diálogo en una muestra de arte indígena contemporáneo del Gran Chaco Gualamba
To cure the past : theory, curatorship and dialogue in a contemporary indigenous art exhibition of the Gran Chaco Gualamba;
Curar o passado : teoria, curadoria e diálogo em uma exposição de arte indígena contemporânea do Gran Chaco Gualamba
Resumen
Este artículo es una respuesta a la exposición
de arte indígena contemporáneo «Gran Chaco
Gualamba. Arte, Cosmovisión, Soberanía»
(Chaco, Argentina; julio de 2013). Sin desviarse
de los propios objetivos de la muestra, este texto
problematiza la práctica curatorial como una
forma de presentar la producción artística de las
poblaciones originarias como artefactos significantes
íntimamente enlazados con sus formas de
vida comunitaria –y no meramente obras de arte
autónomas y asépticas de toda función social–.
Contrastando las definiciones del equipo de curadoras,
el corpus de obras expuestas y el discurso
de pobladores originarios, se muestra que este
intento por recuperar el nexo orgánico entre arte,
cosmovisiones y vida en comunidad resulta trunco,
dado que los propios pobladores originarios
consideran esta vinculación como una circunstancia
históricamente pretérita, previa a los procesos
de colonización. Por último, se mapean las luchas
presentes de las comunidades que, a falta de ese
pasado armonioso, plantean su identidad como
una resistencia necesaria para un futuro mejor. This work is a response to a contemporary indigenous
art exhibition titled «Gran Chaco
Gualamba - Arte, Cosmovisión, Soberanía»
(Chaco, Argentina; July 2013). Consistent
with the purposes of this exhibition, the article
problematizes curatorial practice as a way
to present the artistic production of the indigenous
populations as significant artifacts intimately
involved in the daily community life,
and not merely as autonomous artistic objects
with no social function. By contrasting the
definitions provided by the curatorial team,
the corpus of artworks exhibited and the native
peoples’ speech, the article shows how the
exhibit fails to recover the link between art,
cosmovisions and community life because the
native populations themselves consider these
three spheres as an outdated historical circumstance,
previous to the colonization processes.
Finally, the current struggles of the communities
are mapped which, in the absence of that
harmonious past, pose their identity as a necessary
resistance for a better future. Este artigo é uma resposta à exposição de arte indígena
contemporânea «Gran Chaco Gualamba.
Arte, Cosmovisão, Soberania» (Chaco, Argentina;
julho de 2013). Sem se desviar dos próprios
objetivos da exposição, o texto problematiza a
prática curatorial como forma de apresentar a
produção artística das populações originárias
como artefatos significantes intimamente enlaçados
com suas formas de vida comunitária –e
não apenas obras de arte autónomas e assépticas
de toda função social–. Contrastando as definições
da equipe de curadoras, o corpus de obras
expostas e o discurso de povoadores originários,
é evidente que essa tentativa por recuperar a ligação
orgânica entre arte, cosmovisões e vida em
comunidade resulta interrompido, dado que os
próprios povoadores originários acham esta ligação
como uma circunstância historicamente pretérita,
previa aos processos de colonização. Por
fim, são mapeadas as lutas presentes das comunidades
que, por falta desse passado harmonioso,
colocam a suas identidades como resistência necessária
para um futuro melhor.
Colecciones
- Artículos de revista [32]