Cine penumbra como praxis estética latinoamericana. Preguntas por la luz en clave decolonial
O cinema penumbra como práxis estética latino-americana. Perguntas sobre a luz em uma chave decolonial;
Penumbra cinema as Latin American aesthetic praxis. Inquieries about light in a decolonial key
Fecha
2022Autor
Navas, Maia
Reyero, Alejandra Paola Yanina
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
El artículo propone la categoría cine penumbra para afirmar la
configuración de una estética cinematográfica latinoamericana a partir del
análisis de dos films: La última hora (Nicolás Testoni y Christian Delgado, 2020)
y Luces en el desierto (Félix Blume, 2021). Obras que permiten designar
estrategias de no representabilidad, en pos de una política de lo invisible. El
gesto de perder la luz, da lugar a una enunciación visual oscura y un discurso
indirecto que permite “esbozar pueblos”. Desde la perspectiva de la historia del
arte y la teoría crítica de la cultura, en términos de Eduardo Grüner (2017), el
trabajo asume un posicionamiento crítico frente al iluminismo y ocularcentrismo
de la modernidad. La propuesta se inscribe en una perspectiva decolonial
latinoamericana, que busca subvertir matrices perceptivas propias de un modo
histórico de percepción sensorial, a través de experiencias penumbráticas
situadas. O artigo propõe a categoria cinema do penumbra para afirmar a
configuração de uma estética cinematográfica latino-americana baseado na
análise de dois filmes: A última hora (Nicolás Testoni e Christian Delgado, 2020)
e Luzes no deserto (Félix Blume, 2021). Tais obras nos permitem desenhar
estratégias de não representatividade, em busca de uma política do invisível. O
gesto de perder a luz dá lugar a um enunciado visual sombrio e a um discurso
indirecto que torna possível "delinear povos". Na perspectiva da história da arte
e da teoria crítica da cultura, nos termos de Eduardo Grüner (2017), a obra
assume uma posição crítica contra o iluminismo e o ocularcentrismo da
modernidade. A proposta é enquadrada numa perspectiva descolonial latino-
americana, que procura subverter matrizes perceptuais inerentes a um modo
histórico de percepção sensorial, através de experiências penumbrais situadas. The article proposes the category of penumbra cinema to define a
Latin American cinematographic aesthetics based on the analysis of two films:
The last hour (Nicolás Testoni and Christian Delgado, 2020) and Lights in the
desert (Félix Blume, 2021), which allow us to examine strategies of non-
representability in pursuit of a politics of the invisible. From the perspective of art
history and the critical theory of culture posited by Eduardo Grüner (2017), this
article takes a critical position against the enlightenment and the ocularcentrism
of modernity insofar as the loss of light gives rise to a dark visual enunciation and
an indirect speech that allows to "outline people". The proposal espouses a Latin
American decolonial perspective, which seeks to subvert the matrix of perception
typical of a historical mode of sensory perception through situated penumbral
experiences.
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