Atitudes em saúde bucal relacionadas ao nível socioeconômico em adultos
Oral health attitudes related to the socioeconomic level in adults
Resumen
Introdução: As atitudes desempenham um papel decisivo no
aparecimento e desenvolvimento de doenças bucais. O presente
trabalho tem como objetivo analisar as atitudes de saúde bucal e
sua relação com o nível socioeconômico (EEN) em indivíduos
adultos da cidade de Corrientes; Argentina.
Metodologia: Foi realizado um estudo transversal. Por meio de
uma pesquisa domiciliar, foram coletadas informações sobre
dados sociodemográficos e atitudes de saúde bucal, utilizando a
técnica de observação direta por meio de um entrevistador frente
a frente. O tamanho da amostra foi determinado, estabelecendo
um nível de confiança de 95% para a generalização dos resultados
(381 indivíduos). Aplicou-se um desenho amostral aleatório
simples para a seleção das residências a serem pesquisadas,
complementado com uma cota não probabilística para a seleção
dos indivíduos a serem entrevistados com base nos dados
fornecidos pelo censo de 2010. Para a análise do dados, foi
utilizado o programa SPSS 21.0. As diferenças de acordo com a NSE
foram analisadas com o teste de Kruskall-Wallis,
Resultados: Verificou-se que indivíduos com um NSE específico
em relação à atitude em relação à dor dentária e os motivos pelos
quais o dentista geralmente é consultado.
Conclusões: Os resultados deste trabalho podem ser considerados
um recurso importante para o planejamento de estratégias de
intervenção que contemplem os determinantes socioculturais do
processo saúde-doença. Introduction: Attitudes intervene decisively in the onset and development of oral
diseases. This paper analyzes the attitudes toward the oral health and its
relationship with socioeconomic status (SES) in adults from the city of Corrientes,
Argentina.
Methodology: A cross-sectional study was carried out. Information on
sociodemographic and oral health attitudes was collected through a household
survey using the technique of direct observation by the "face to face" interviewer.
The sample size was determined by establishing a confidence level of 95% for
the generalization of results (381 individuals). Simple random sampling design
was used for the selection of households to be surveyed, which was
supplemented with a non-probability sampling procedure for selecting individuals
to be interviewed, based on data provided by the 2010 census. We used a SPSS
21.0 program for the analysis of data. Differences according to the socioeconomic
level were analyzed with the Kruskal-Wallis test, using U Mann-Whitney tests to
assess differences between pairs.
Results: It was found that individuals from lower socioeconomic level have less
favorable attitudes of oral health, particularly in regard to the attitude to dental
pain and frequent reason to dentist consultation.
Conclusion: The results of this work can be considered as an important resource
to design intervention strategies that address the social and cultural determinants
of health-disease process.
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