Procesos de invención decoloniales sobre visualidades indígenas. Hacia una reconfiguración de los imaginarios hegemónicos en el nordeste argentino
Decolonial invention processes on indigenous visualities. Towards a reconfiguration of hegemonic imaginaries in northeast Argentina;
Processos de invenção descolonial sobre visualidades indígenas. Rumo a uma reconfiguração dos imaginários hegemônicos no nordeste argentino
Fecha
2021Autor
Reyero, Alejandra Paola Yanina
Navas, Maia
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
El objetivo del artículo es discutir la potencialidad de prácticas artísticas contemporáneas
que plantean ejercicios decoloniales al desestabilizar las matrices perceptivas
eurocéntricas sobre grupos étnicos latinoamericanos. Desde la perspectiva de los
estudios visuales, aborda la tentativa de demolición crítica de la cultura visual y los
regímenes de visibilidad regidos por la lógica de la hipercomunicación y las tecnologías
digitales. El punto de partida es el análisis del videoensayo Ashipegaxanacxanec iniciado
en 2020 a partir de las acciones de control implementadas en la pandemia de covid-
19. La producción se inscribe en las líneas de investigación del Núcleo de Estudios y
Documentación de la Imagen (Nedim), Conicet-UNNE, con la finalidad de resignificar el
acervo fotográfico del antropólogo alemán Lehmann Nitsche obtenido en el contexto de
la masacre indígena en la Reducción de Napalpí, Chaco, en 1924. Metodológicamente,
la propuesta explora la configuración experiencial de visualidades expandidas en la
escena contemporánea, a partir de un anclaje en la dimensión especulativa en sintonía
con un acercamiento contextual situado en las relaciones de convergencia entre procedimientos,
materiales, formatos, dispositivos e instancias disruptivas de prácticas
y trayectorias estéticas. Ello supone la activación de procesos heurísticos y poéticos
mediados por el ensayo y la escritura como montaje. Propuestas como el videoensayo
analizado instauran la pregunta por el archivo y la memoria a través del montaje de
temporalidades contradictorias. Su lugar de enunciación se posiciona como posibilidad
de insurgencia estética que clausura tentativas de exotización hegemónica por parte de
los dispositivos de control contemporáneos. The goal of this paper is to discuss the potentiality of contemporary artistic practices
that propose decolonial exercises by destabilizing the Eurocentric perceptual
matrices on Latin American ethnic groups. From the perspective of visual studies,
it addresses the attempt to critically demolish visual culture and the regimes of
visibility governed by the logic of hypercommunication and digital technologies.
The starting point is the analysis of the Ashipegaxanacxanec video essay started
in 2020 based on the control actions implemented in the COVID-19 pandemic.
The production is part of the research of the Image Studies and Documentation
Center (Nedim), Conicet-UNNE, with the purpose of redefining the photographic
collection of German anthropologist Lehmann Nitsche, obtained in the context of
the indigenous massacre in the Napalpí reduction in Chaco, in 1924. Methodologically,
the proposal explores the experiential configuration of expanded visualities
in the contemporary scene, based on an anchoring in the speculative dimension in
tune with a contextual approach in the convergence relationships between procedures,
materials, formats, devices and disruptive instances of practices and aesthetic
trajectories. This supposes the activation of heuristic and poetic processes
mediated by essays and writing as montage. Proposals such as the analyzed video
essay establish the question about the archive and memory through the montage
of contradictory temporalities. Its place of enunciation is positioned as a possibility
of aesthetic insurgency that closes any attempts at hegemonic exoticization by
contemporary control devices. O objetivo do artigo é discutir o potencial das práticas artísticas contemporâneas
que propõem exercícios descoloniais ao desestabilizar as matrizes perceptivas eurocêntricas
dos grupos étnicos latino-americanos. Do ponto de vista dos estudos
visuais, aborda a tentativa de acabar com as críticas da cultura visual e os regimes
de visibilidade regidos pela lógica da hipercomunicação e as tecnologias digitais.
O ponto de partida é a análise do vídeo-ensaio Ashipegaxanacxanec iniciado em
2020 a partir das ações de controle implementadas na pandemia covid-19. A produção
faz parte das linhas de pesquisa do Centro de Estudos e Documentação de
Imagem (Nedim), Conicet-UNNE, com o objetivo de redefinir o acervo fotográfico
do antropólogo alemão Lehmann Nitsche obtido no contexto do massacre indígena
na Redução de Napalpí, Chaco, em 1924. Metodologicamente, a proposta
explora a configuração experiencial de visualidades ampliadas na cena contemporânea,
a partir de uma ancoragem na dimensão especulativa em sintonia com
uma abordagem contextual localizada nas relações de convergência entre procedimentos,
materiais, formatos, dispositivos e instâncias disruptivas de práticas e
trajetórias estéticas. Isso supõe a ativação de processos heurísticos e poéticos
mediados por ensaio e escrita como montagem. Propostas como o vídeo ensaio
analisado estabelecem a questão do arquivo e da memória por meio da montagem
de temporalidades contraditórias. Seu lugar de enunciação se posiciona
como possibilidade de insurgência estética que fecha tentativas de exoticização
hegemônica por dispositivos de controle contemporâneos
Colecciones
- Artículos de revista [32]